http://www.brasilescola.com/historiag/reforma-protestante.htm
A
reforma protestante acentua a liberdade de interpretação das escrituras e a
figura do professor e seu trabalho identificado com a tarefa de democratização
da cultura, pois deve ser assegurado a todos a aprendizagem da leitura e da
escrita e interpretação da bíblia;
Já
no Renascimento e Humanismo o trabalho do professor adquire um sentido mais
laico e liberal, sendo suas funções exercidas como preceptor das classes
privilegiadas com preocupações de transmissão da cultura clássica, mas
paralelamente ao trabalho educativo das ordens religiosas o trabalho de
professores tanto do ensino da leitura e da escrita como de matemáticas que
ofereciam de forma liberal seus serviços de instrução para o povo;
A
modernidade traz a exigência do ensino laico e da responsabilidade do Estado
com relação à educação; inicialmente essa responsabilidade se apresenta como
iniciativa dos soberanos, com caráter paternalista, e, posteriormente com a
Revolução Francesa como direito do cidadão e responsabilidade da república. O
trabalho do professor vai assumindo as características de um funcionário do
Estado,voltado para a realização da formação e instrução do povo (bildung ou
formação).
A
partir do século XVIII, segundo Habermas (1984), verifica-se uma progressiva
pedagogização da cultura, com cada Estado, segundo suas características
histórico- culturais, criando seus sistemas de educação com sua legislação
própria, sendo o trabalho do professor regido por esse sistema. Apresenta-se
então a questão da formação do professor e sua complexa tarefa cognitivo-
científica e formadora.
REFERÊNCIAS:
ARANHA, Maria
Lúcia de Arruda. História da educação.
2ed. São Paulo: Moderna, 1996.
CAMBI. Franco. História da pedagogia.
São Paulo: Editora UNESP, 1999.
MANACORDA, Macio Alighiero. História da
educação: da antiguidade aos nossos dias. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1996.
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